Sobre flores e amores
quarta-feira, 28 de abril de 2010
 
"Trust in me, baby
Give me time, gimme time, gimme time
I heard somebody say 'the older the grape, sweeter the wine'
My love is like a seed, baby: just needs time to grow
It's growing stronger day by day
That's the price you've gotta pay

Trust in me baby
Gimme time, gimme time, please, a little more time

Takes a road runner just a little bit longer, dear
to make up my mind (I gotta make up my mind)
My love is like a seed, baby: just needs time to grow
It's growing stronger day by day now
That's the price that we both gotta pay

I gotta know, know that I'm ready (ready to settle down)
'Cuz I think too much of your loving, baby
I don't wanna mess your life around

So if you love me like you tell me that you're doing, dear
You shouldn't mind paying the price, any price
Love is supposed to be that special kind of thing, make any body want to sacrifice
My love is like a seed baby: just needs time to grow
It's growing stronger day by day now
That's the price we both gotta pay

Trust in me, baby
Trust in my love, in my heart
Keep the faith, baby, keep the faith in me, dear, in my love
Don't turn your face away from me, dear
You leave a lost girl
Don't turn your love away
You gotta believe in me, baby
Trust in me, dear"

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quinta-feira, 22 de abril de 2010
 
Havia quase dez anos que não via meu pai.
Foi tão estranho vê-lo ali, de pé em frente a mim, me fitando com aqueles olhos verdes, fundos e tristonhos...
A distância é algo engraçado, parece que quanto mais longe alguém fica de você, mais a imagem dela some da sua cabeça.
Quem é que se lembra dos detalhes no rosto da primeira professora?
E não vale olhar fotografias, apenas tente se lembrar.
Os rostos dos colegas de turma vão se apagando, em pouco tempo você mal se lembra daqueles primeiros amigos de trabalho ou dos vizinhos que corriam com você na infância.

Quando o vi, claro que soube quem era, mas com meu pai não foi diferente.
Seu rosto vinha se apagando da minha memória, aos poucos. Afinal, não é isso mesmo que o tempo faz? Ele vinha desvanecendo o rosto de meu pai. Eram lembranças muito tênues.

Esquecer o que é bom deveria ser proibido.
Ir embora também.
Porque você acaba se esquecendo do gosto de um beijo, do calor de um abraço, da proteção de um colo... Não que isso tire o valor do que um dia foi importante, mas é que você não se lembra o que foi que fez aquele fato se tornar especial, mesmo que não esqueça o fato em si.

Parece que meus pensamentos se tornam cada vez mais repetitivos, e que não consigo dar um sentido a eles.

Ver meu pai, depois de tantos anos, me fez sentir saudade.

Uma vez me perguntaram o que me fazia feliz e o que me deixava mal.
A resposta à segunda pergunta, foi "saudade me deixa mal".
E hoje, mais do que nunca, eu entendo o porquê.
Saudade é algo cruel e doloroso.
Mas acho que até isso a gente acaba esquecendo...

Megg

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terça-feira, 20 de abril de 2010
 
Ando sentindo muita falta daqueles minutos silenciosos e solitários, onde eu posso pegar um livro e entrar na história, de fato. Participar de tudo junto a cada personagem.
Um dia desses, quero escrever um livro.

Tô mesmo é morrendo de saudade...

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domingo, 18 de abril de 2010
 
Me cansei dessa vida cheia de "tudo é efêmero".

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quarta-feira, 14 de abril de 2010
 
Tomara que você leia isso...

Acho que você já percebeu que eu penso melhor escrevendo do que falando.
Só queria te contar que é você a pessoa mais incrível que eu conheço.
Ou você acha que eu passaria meia hora, quarenta minutos ou mais, rindo com qualquer um no telefone? Não que você só diga coisas engraçadas, porque você sabe falar sério, mas o sorriso simplesmente não me sai do rosto!
Não fico tímida na presença de qualquer pessoa, só daquela que tira o meu fôlego quando chega perto... E também não tenho vontade de ficar a toda hora ouvindo a voz de mais ninguém.
Não rio das piadas sem graça dos outros, só das tuas. E também não fico esperando o telefone tocar por mais ninguém.
São as tuas mensagens que eu espero, a tua voz do outro lado, o teu abraço quando eu me sinto triste, e as tuas mãos quando eu preciso me segurar.

Sei lá, acho que demorei tanto pra te achar, que tenho muito medo de perder.

As minhas lágrimas são só por aqueles que eu acho que merecem. E ninguém, além de mim, tem culpa delas.
Não sei se vou conseguir te fazer entender, mas eu gosto TANTO de você, que te queria só pra mim! Sou egoísta com chocolate e com você. Não gosto de dividir.

Se eu pudesse, te faria nunca sentir medo de nada, porque eu te protegeria de tudo o que pudesse te fazer mal. Te colocaria no meu potinho de margarina com furinhos pra você respirar, porque aí eu poderia te cuidar com o maior carinho.

A verdade é que eu sou completamente apaixonada por você, e ao contrário do que você mesmo disse, paixão não passa logo.
Quando eu te vejo, ainda sinto o mesmo frisson daquele pós-primeiro-beijo, lembra?

Não sei mais o que te falar!
Mas não se afasta de mim nunca, tá?
Até porque, junto a minha paixão, eu tenho um carinho tão gigantesco por você, que nem consigo dizer. Te admiro por tantas posturas tuas, pelo teu jeito de lidar com as pessoas e situações, pela tua inteligência e sagacidade, pelo teu humor, tua competência, lealdade e teu modo de me dar atenção.
É tanta coisa que eu nem sei! Simplesmente te admiro.

Espero que você nunca vá embora...
Porque ter a alma ligada a outra sem poder compartilhar disso é quase um crime.

Eu adoro você.
Muito mesmo.

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sexta-feira, 9 de abril de 2010
 
Até que enfim é sexta-feira!
Achei que essa semana não fosse acabar nunca mais, foi tudo muito tumultuado.
A grande novidade é que eu desisti. E ainda não sei se foi a melhor escolha, mas foi a única que consegui fazer.
Sabe, é muito estranho viver uma situação de maneira intensa, se entregar, e de repente notar que você saiu dela.
É como sonhar que você está num barquinho frágil de madeira velha, numa corredeira perigosa, vivendo a maior emoção da sua vida, e sem mais nem menos, você acorda!
Mas acho que assim como um sonho, tudo tem um tempo pré-determinado, seja por Deus, pelo destino, ou qualquer nome que você queira dar.
O fato é que nada é para sempre, por mais que você queira.
Mas nem sempre desistências são ruins... Algumas são boas!
Imagine só se a Britney tivesse insistido na carreira de atriz, que é que seria do cinema com ela nas telas? Não que a música tenha tido grandes benefícios com essa escolha, não é mesmo?
Acho que "desistir" se resume em definir outras prioridades. E nesse momento, a minha prioridade maior de todas, é não sofrer, por quem quer que seja.
Não que não valha a pena insistir, mas é que eu também já não sei mais como seguir em frente, tentando, não sei que armas usar, ou que palavras dizer, sabe?
E às vezes essa dúvida cansa tanto, que é necessário parar um pouco, deitar na rede embaixo dos coqueiros e aproveitar o sol e o cheiro de mar que vem da praia.

Jantamos ontem, Gabriel e eu.
Foi realmente incrível, nunca imaginei que pudéssemos passar uma noite tão agradável. E nem foi preciso chegar muito tarde, pouco antes das onze da noite, eu já estava em casa, quentinha na minha cama.
Gabriel é mesmo um cara fora do comum.
É divertido como nenhum outro, inteligente e muito perspicaz. Me impressionou muito, positivamente.
E não bastasse todas essas qualidades unidas à beleza arrasadora, hoje, dez ou quinze minutos após chegar do trabalho e trocar de roupa, eis que a campainha toca.
Era ninguém menos que o entregador da floricultura!
"Adorei a noite, me diverti como nunca. Espero repetí-la brevemente. Gabriel". Foi esse cartãozinho singelo que acompanhou aquele ramalhete simplesmente maravilhoso de rosas brancas.
Liguei para agradecer, falamos por alguns minutos e marcamos um bar no sábado, ao fim da tarde, já que nenhum dos dois gosta muito de ir para a cama de madrugada.
E talvez essa venha a ser minha nova escolha. Talvez a desistência tenha me aberto portas. Ao menos uma.

Mas a verdade é que não consigo parar de pensar em Jason.

Jenny

"Melancia - Maneira romântica de matar a sede" - RM

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segunda-feira, 5 de abril de 2010
 
Já falei o quanto eu odeio me sentir rejeitada?
Pois é.
Tem horas que quase desisto de tudo por causa disso.

Sinto falta de Jason.
Nos últimos dias, sinto uma certa distância entre a gente que já tinha deixado de existir há algum tempo. Isso me assusta um pouco, sabe?
Tenho medo de perdê-lo (não que algum dia tenha tido alguma coisa dele além da amizade, mas deu pra sacar o que eu quis dizer).
Mas tudo bem, me contento em ver aquele sorriso lindo todas as manhãs. Pelo menos isso eu não perco, já que ele sempre está sorrindo.
Esses dias ele estava todo vestido de preto, parecia astro de filme. Um desses bem charmosos, tipo Bruce Willis. Eu devia tê-lo agarrado ali na frente de todo mundo, declarado todo o meu amor, nem que fosse só pra ouvir um "muito obrigado" (ou quem sabe tomar um super fora, desses que no dia seguinte dá vergonha de aparecer em público).
Não entendo o que é que ele tem que ainda me faz tremer e ficar idiota quando passa. E também não consigo entender porque é que sinto saudade de alguém que nunca foi "meu".
Quem sabe um dia, esses mistérios da vida me trazem suas respostas... Enquanto isso eu vou ficando cada dia mais gorda com meus ovos de Páscoa.

Gabriel me ligou hoje, pouco depois de eu ter chegado em casa.
Combinamos de jantar na quinta-feira - um bom dia. E ele me disse que se estiver aqui no final de semana, faz questão de que eu vá a sua casa, para matar a saudade dos velhos tempos.
Se eu fosse um tantinho mais desconfiada (e bonita, magra, charmosa, etc), teria achado que foi um convite com segundas intenções.
Mas é claro que aquele homem lindo não teria nenhum interesse além de ver fotografias antigas.
Pensando bem... Até que ele poderia ser meu plano de fuga, ou algo assim. Preciso de ajuda com toda essa história de Jason. Ando muito perdida.

Jenny

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domingo, 4 de abril de 2010
 
Finalmente chegou o domingo de Páscoa.
Acho que me sinto mais completa nesses momentos em família, do que em qualquer outra situação que eu possa viver.
E ver a alegria no rostinho das crianças, em especial dos meus irmãos, é algo tão gostoso, que eu poderia passar o dia todo olhando para eles.
Além disso, ainda ganhei tantos ovos de chocolate que só vou acabar com tudo no dia dos namorados, quando terei que me acabar em meio a eles, para suprir toda a minha carência por não ter um namorado.

Ontem fui dar uma volta pela vizinhança, acabei encontrando Gabriel, que não via há séculos, mesmo morando tão perto.
E confesso, me surpreendi quando ouvi aquela voz grave, olhei pra cima e vi aquela cara bonita me sorrindo.
O garotinho que brincava comigo, que dormia em casa quando seus pais viajavam, que cozinhava coisas absurdas comigo, finalmente virou homem! E cá pra nós, um belo homem.
Agora, além da voz forte, ele também tem músculos, um metro e noventa de altura, os cabelos são curtinhos, e não mais aquela tigela de antes, mas continuam dourados como na infância. E seus olhinhos verdes perderam a expressão ingênua, agora ele tem um olhar forte, sabe?
Bom, o que realmente importa é que senti falta de algo quando olhei para o Gabriel.
Fiquei horas me lembrando de coisas que fazíamos. Ele sempre queria ser o chefe do restaurante, e tinha razão para isso, porque desde pequeno já sabia cozinhar uma coisinha ou outra. Certa vez, minha mãe falou que faria strogonoff para o almoço, e ele quis ajudá-la. Fez quase tudo, só não cozinhou todo o prato sozinho, porque era perigoso brincar com fogo.
Montamos todos os quebra-cabeças que encontramos nos armários, jogamos todos os jogos de tabuleiro que pudemos encontrar, corremos demais na rua, fosse brincando de pega-pega, pique-esconde ou polícia e ladrão - e nesta última brincadeira, Gabriel sempre queria ser o ladrão, porque fugir da polícia era uma aventura.
Ele sempre me vencia nas corridas de bicicleta, mas sempre dizia "você ganhou em segundo", só para que eu não me sentisse derrotada.
Acho que sinto saudade dele. Saudade das coisas que fazíamos.

Combinamos de jantar nessa semana.
Ainda bem que amanhã já é segunda.

Jenny

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sábado, 3 de abril de 2010
 
Tenho muito medo das respostas pra todas essas perguntas que ficam me rodeando a cabeça.

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quinta-feira, 1 de abril de 2010
  Pudim de leite
(Toda história merece uma repetição em algum momento)



- Amor, você já parou para pensar no pudim de leite? - disse ela, enquanto fazia a calda de açúcar - Ele começa no açúcar, bem doce, e acaba na parte macia e branca, que serve de base. Se parece um pouco com a gente! - sorria.
- Como assim? Acho que não entendi o que você quer dizer.
- Lembra do começo, quando te conheci, e você namorava aquela sem sal da Tata? Aquela loirinha sem graça, sabe? - o ciúme falou alto, e sua expressão de desdém a entregava.
- Lembro, claro. - ele sorria pela insegurança demonstrada.
- Então... Se você analisar tudo pelo que passamos, você vai me entender - o açúcar começava a derreter na assadeira.
- Ainda não entendi.
- Você me cozinhava em banho-maria, porque sabia que era... Olha, vou colocar isto de uma maneira muito ultrapassada, não ria. Você sabia que era meu "doce favorito" - ela fazia um sinal indicando as aspas e sorria envergonhada. - E no começo nós brigávamos tanto! Você se lembra? Acho que implicava com você, só para ter algo a dizer. Mas você sabia que eu não conseguia deixar de te querer, simplesmente. Enquanto não terminava com a Tata, também não me deixava livre. Sempre rodeava, sorria de longe, como se fosse só para provocar. E acho que essa foi a fase da calda de açúcar: doce, mas difícil de passar por ela... Demora muito!
Ele ria da comparação, jamais imaginou uma relação sendo comparada a um pudim.
- Ah!, como você é linda! Adoro esse seu jeito de expor as coisas, sabia?
Ela ficou ligeiramente ruborizada, mas deu um sorriso tímido e continuou a comparação:
- Bom, aí vem a fase da massa, que começa sem firmeza alguma, e só vai ficando mais resistente com o tempo de cozimento. E me lembra um pouco as vezes em que você me pediu abrigo quando terminou de vez com ela. Eu sabia que era só charme, só para me fazer ciúme. E adorava aquilo! Me fazia sentir querida e, consequentemente, mais ligada a você, mais parte da sua vida. Acho que conseguimos construir algo firme, regado de bastante doce, não concorda?
- Concordo, mas pudim de leite condensado não é o que eu chamaria de firme.
- Ele não é duro, mas é firme. Tem uma diferença entre as duas coisas. Coisas duras não mudam, ficam sempre iguais. É como um bolo, que é todo uniforme. Mas olha, até as cores do pudim são diferentes! Formam uma espécie de arco-íris em tons castanhos! - disse ela, enquanto retirava o doce da assadeira - A gente sempre muda, mas é sempre bom! Como esse pudim! - sorria abertamente, como se acabasse de dizer algo incrível. E disse.

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Local: Sorocaba, SP, Brazil

Descobrindo, aos 28 anos, que ser mulher é muito mais do que sempre imaginei. Mãe do Mateus, que me ensina tanto todos os dias sobre como ser alguém melhor e que faz o melhor que pode.

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