De repente as coisas não são mais o que eram e eu não sei onde me apóio.Vou sentir sua falta, mais do que já senti de quem quer que fosse.
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Não sei.Não sei mesmo!
É estranho, não é? Agora é, mas daqui poucos minutos já não será mais.
Mas não é que acabou. As coisas não acabam, simplesmente. Afinal, qual seria o sentido de acontecerem simplesmente para acabar?
Sempre ouvi que tudo tem fim, mas prefiro encarar como uma parada.
Seria mais ou menos como você estar caminhando com alguém ao lado, de repente a pessoa começa a dar passos em um ritmo que não combina com o seu. Alguém cansa mais rápido e pára para descansar, enquanto o outro continua seu caminho, porque ainda há muito a ser feito. Mas veja bem, isso não quer dizer que acabou, porque uma hora dessas, sua companhia de viagem pode acelerar o passo e te encontrar ou, quem sabe você mesmo não se apressa e encontra a pessoa, não é mesmo?
São só passos que não combinam mais.
Tudo é relativo, a gente só tem que saber olhar de uma forma que doa menos.
Claro que não adianta falar isso quando a coisa ainda está quente, mas quando esfriarem, acho que fica mais fácil de aceitar, se olhar por esse ponto de vista.
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Pouca coisa já me satisfaz.
É bom sentir você comigo, ainda que seja só para tentar entender como funciona o telefone...
Me faz bem te ver ali do lado, sorrindo, brincando...
É uma sensação interessante.
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