Sobre flores e amores
quarta-feira, 28 de março de 2012
 
Que dia!
Às vezes parece que me esqueço que a vida pode ser pior do que eu imagino...

Hoje fiquei sabendo que a filha de 13 anos da amiga da minha mãe foi estuprada quando voltava pra casa.
Tinha ido estudar na casa de uma amiga e já estava chegando em casa, só faltavam duas quadras...
Não consigo tirar isso da cabeça.
E a mãe dela, que há sete anos vem lutando contra um câncer, mal consegue trabalhar, agora tá com a pressão arterial muito alta, extremamente nervosa...

Por que é que existe isso, meu Deus?

Tem coisas que, na minha opinião, ninguém deveria ter que enfrentar.
Mas 13 anos... É uma criança!
Aos 13 eu ainda pulava corda na rua e assistia desenho animado.

Ela faz inglês na escola onde eu também faço.
Faz parte do grupo de teatro que montaram lá.
É uma gracinha de menina...

Não consigo entender.

E isso foi só um desabafo...

Jenny
 
domingo, 18 de março de 2012
 
Aprender a lidar com as consequências das minhas escolhas é o que vem me parecendo a lição mais difícil de aprender.
Eu aceito tudo o que minhas decisões acarretam, mas conviver com isso não é tão simples quanto parece.
Ainda mais quando esfregam na minha cara todos os dias!

Droga!
 
segunda-feira, 5 de março de 2012
 
Enfim acabou o dia!
Hoje tive a certeza de que os carinha da informática quiseram me sacanear. Porque não é possível que o relógio ande tão pra trás como fez hoje!
Parece que havia tanto a ser feito, mas que não deu tempo pra nada!


Mas já cheguei em casa, e não há nada como meu sofá em um dia tão cansativo como o de hoje.


Esses últimos dias têm sido extremamente estressantes, e o fim do mês vai conseguir superar esses primeiro dias...
Ai que vontade de jogar tudo pro alto que eu tenho!


É como acabo de ler: "preciso de sorrisos, abraços, chocolate, bons filmes, paciência e coisas desse tipo".


Interessante a forma como as coisas mudam tanto, né?
E além disso, o tempo passa tão rápido que quando você se dá conta, a velha louca que jogava água já nem existe mais!


Há um ano eu não suportava mais nem sentir o cheiro do escritório, estava chorando por Jason e estava gorda.
Agora, todo esse tempo depois, já consegui mudar de emprego, deixei de sentir falta dele e continuo gorda!
Só falta um passo pra revolução ser completa.
Mas desta vez, minha dieta está indo bem. Até do chocolate tenho conseguido me desapegar, aos poucos (ou não).


Às vezes lembro daquela época com um pouco de saudade...
Era bom sentir tudo aquilo, ainda que naquele momento tudo parecesse a maior confusão do mundo!
Mas paixão é algo que inspira, e acho que essa é a parte que mais faz falta.
E quer saber? Nenhuma outra vai ser como aquela. Foi especial.


Logo que mudei de trabalho, achei que as coisas seriam diferentes.
Conheci um cara razoavelmente mais velho que eu, super legal, gentil, charmoso, inteligente, sensível e com o mesmo gosto pra música e cinema.
Claro que a idade é besteira nesses casos, principalmente porque consegui amadurecer com tudo o que passou.
Mas aí descobri que nem todos os caras do mundo são iguais.
Esse aí era bem tímido, bem na dele... Muito quieto.
Ou pelo menos era isso que eu pensava.


Acho que minha sina é essa, mesmo.
Morrer gorda e sozinha.


Não parecia possível que o cara mais fofo do mundo, que te dá todo o carinho e atenção quando vocês estão juntos, que diz que te adora e que você foi a melhor coisa que aconteceu na vida dele, consiga fazer você se sentir mal, não é mesmo?
Errado, amiga.
O cara mais fofo do mundo ainda é homem, e ainda vai trair sua confiança quando os instintos falarem mais alto.
Quando você acha que ele está apaixonado e que não tem olhos pra outra, você vê aquela foto que não precisa de explicações!
Estranho mesmo, é que a sensação que você tem já não é mais de ciumes.
É um sentimento estranho de desconforto e de "desamor" (não que você o ame, mas até aquele "gostar" parece que se desmanchou).


E aí, nessa hora, você descobre um amigo sem igual... Porque o Bill é mesmo um cara incrível.
Magrelinho e com cara de moleque, com um coração e ouvidos maiores do que ele mesmo, um ombro confortável pra você se recostar e ainda umas ideias sem nexo que fazem todo o sentido quando você resolve analisar.
Uma pessoa realmente boa em sua essência, sabe?


Foi quando ele apareceu, assim, sem pedir nada, que finalmente me toquei que estava procurando meu grande amor da vida à toa.
Porque grande amor da vida pode ser um super amigo que te faz sentir melhor e mais querida do que qualquer outra pessoa.
E esse amigo pode até te fazer esquecer o quanto você se sente sozinha naquela TPM ferrada, ou o quanto sua vida amorosa foi ingrata com você.


O melhor do Bill é que foi a única pessoa que realmente me fez ter certeza de que sou querida!


E falando nele, acabou de chegar pra irmos naquela lanchonete nova que abriu perto de casa.


Jenny

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Descobrindo, aos 28 anos, que ser mulher é muito mais do que sempre imaginei. Mãe do Mateus, que me ensina tanto todos os dias sobre como ser alguém melhor e que faz o melhor que pode.

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