Sobre flores e amores
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Nunca me senti tão incompetente, incompreendida, inútil e inconveniente.
Jenny
Jenny
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quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Por que essa semana caótica não chega logo ao fim?
Jenny
Jenny
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domingo, 26 de setembro de 2010
É estranho.
Você passa meses esperando que alguma coisa aconteça, até que, numa sexta-feira à noite, sob o cobertor, vendo algum filme que você nem sequer sabe o nome, essa coisa acontece.
Aí, por alguma razão qualquer, você simplesmente não sente nada!
Não é muito esquisito? É como se você tivesse esperado todo esse tempo por uma brisa no seu rosto. Porque como uma brisa, é bom receber o que você esperava, mas não é nada muito emocionante, não acha?
Conversei muito com a minha mãe hoje.
Concordamos em um ponto: as pessoas são egoístas. Acham que tem alguma coisa, não ligam muito, mas quando isso quebra é que elas percebem como faz falta.
Sabe aquele bichinho de pelúcia que seu primeiro namorado te deu, que está jogado no armário há séculos, mas que você só se lembra quando sua mãe resolve limpar tudo e acaba por doá-lo? Aí você briga com ela, porque aquele era o bichinho mais importante da sua vida e a perda vai ser irreparável, um trauma que até seus filhos vão carregar.
Mas você não pensa que a criança que ganhou aquele presente vai fazer muito melhor uso. Ele não vai mais ficar encostado no armário. Talvez agora mesmo ele esteja dormindo na cama dessa criança, passando a maior sensação de amor e proteção do mundo, igual acontecia quando era você que se agarrava nele.
E se você gosta tanto assim daquele ursinho (ou talvez seja um coelho ou um gato), vai saber que se ele tivesse qualquer sentimento, estaria muito mais feliz com o novo dono.
É como quando você termina seu namoro.
Você acha que seu namorado super apaixonado nunca vai te esquecer e que nunca mais vai ter outra.
Arranja um novo romance, fica muito bem até que numa tarde ensolarada de Setembro, dá de cara com ele e a nova namorada (muito linda, diga-se de passagem) no meio da praça de alimentação do shopping. Aposto como seu coração vai ficar muito pequeno para o seu corpo, vai até doer para conseguir bater dentro de você. Pelo menos uma vez nessa semana, você vai pensar que deveria ter ficado com ele.
Mas é a vida, que é que se pode fazer?
A fila anda, a roda gira, a roleta também.
Jenny
Você passa meses esperando que alguma coisa aconteça, até que, numa sexta-feira à noite, sob o cobertor, vendo algum filme que você nem sequer sabe o nome, essa coisa acontece.
Aí, por alguma razão qualquer, você simplesmente não sente nada!
Não é muito esquisito? É como se você tivesse esperado todo esse tempo por uma brisa no seu rosto. Porque como uma brisa, é bom receber o que você esperava, mas não é nada muito emocionante, não acha?
Conversei muito com a minha mãe hoje.
Concordamos em um ponto: as pessoas são egoístas. Acham que tem alguma coisa, não ligam muito, mas quando isso quebra é que elas percebem como faz falta.
Sabe aquele bichinho de pelúcia que seu primeiro namorado te deu, que está jogado no armário há séculos, mas que você só se lembra quando sua mãe resolve limpar tudo e acaba por doá-lo? Aí você briga com ela, porque aquele era o bichinho mais importante da sua vida e a perda vai ser irreparável, um trauma que até seus filhos vão carregar.
Mas você não pensa que a criança que ganhou aquele presente vai fazer muito melhor uso. Ele não vai mais ficar encostado no armário. Talvez agora mesmo ele esteja dormindo na cama dessa criança, passando a maior sensação de amor e proteção do mundo, igual acontecia quando era você que se agarrava nele.
E se você gosta tanto assim daquele ursinho (ou talvez seja um coelho ou um gato), vai saber que se ele tivesse qualquer sentimento, estaria muito mais feliz com o novo dono.
É como quando você termina seu namoro.
Você acha que seu namorado super apaixonado nunca vai te esquecer e que nunca mais vai ter outra.
Arranja um novo romance, fica muito bem até que numa tarde ensolarada de Setembro, dá de cara com ele e a nova namorada (muito linda, diga-se de passagem) no meio da praça de alimentação do shopping. Aposto como seu coração vai ficar muito pequeno para o seu corpo, vai até doer para conseguir bater dentro de você. Pelo menos uma vez nessa semana, você vai pensar que deveria ter ficado com ele.
Mas é a vida, que é que se pode fazer?
A fila anda, a roda gira, a roleta também.
Jenny
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quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Ainda é um mistério para mim, essa minha mania de me apaixonar por atitudes.
Jenny
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quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Incrível.
Você está se sentindo péssima, parece que nada do que você faz é bom o suficiente.
E aí, com a maior simplicidade do universo, alguém te sorri com "aquele" sorriso e pronto. Tudo está ótimo.
Adoro aquele rosto.
Sabe que às vezes tenho a sensação de que me entrego muito fácil a qualquer sentimento, mas isso é tão gostoso! É uma forma de viver cada situação como se deve, de maneira bastante intensa.
O mais interessante é que hoje, nem saudade eu sinto mais!
Jenny
P.S.: A segunda melhor coisa do mundo, é a aposta.
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terça-feira, 21 de setembro de 2010
Nem toda flor é perfumada, mas nem todo espinho consegue arranhar.
Jenny
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segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Estranho, não é?
Uma hora você está ótima. De repente o mundo fica cinza.
Mas aí você tem um surto psicótico, vai ao cabelereiro e sai de lá se sentindo outra pessoa.
E sobre toda aquela explosão, por fim, não é tão horrível assim, quando você pensa nas coisas com a cabeça fria.
Acordei me sentindo renovada! Parecia um pressentimento ou algo assim...
Jenny
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domingo, 19 de setembro de 2010
É assim:
De repente BOOM!
Explodiu tudo de novo.
Você fica com pensamentos obsessivos, agitada e ansiosa, fica chorosa, seu coração fica disparado todo o tempo e suas mãos ficam geladas.
Você não consegue parar de olhar para os lados como se estivesse a procura de algo (e você está, só que ainda não descobriu o que é).
Parece que tudo e todos estão contra você naquele momento, mas é só porque você não pode ouvir tudo o que dizem e ver o que fazem.
Confie. Talvez isso te alivie um pouco.
Mas falar é fácil, não é mesmo? Como confiar em algo que você sequer conhece?
Então mande tudo para aquele lugar feio, pelo menos a tensão talvez vá embora.
Claro que não vai. Seu coração ainda fica disparado, porque você não sabe o que te preocupa ou, por alguma razão ainda estranha a você, o que te atrai.
Aliás, o que te atrai?
Sei que "coisas proibidas" são o primeiro item dessa sua lista.
Você só quer as coisas que, pelo menos em tese, não pode tomar como suas.
Mas que raiva, não é mesmo?
Tudo bem, sua mãe te diz que isso é só questão de mudar o pensamento. Tudo por causa daquela Lei da Atração (será que no fundo isso não é só uma enorme bobagem?).
Só que você sabe que não é bem assim.
Mudar o foco é fácil, mas achar um objetivo certo a perseguir é que é complicado.
O que você precisa mesmo, é entender o que pode e o que merece ser teu. Mas isso só é possível através de um processo muito longo de auto-análise e auto-aceitação.
Talvez se esconder do mundo seja uma alternativa, até tudo na sua cabeça estar exatamente onde deveria.
E se você não pode fazer isso, pelo menos finja que o mundo a sua volta é imaginário, que as coisas acontecem, mas que você não tem nada a ver com elas.
Você precisa parar com essa sua mania de achar que é muito menos do que de fato é.
Jenny
P.S.: Como é que você consegue viver sozinha?
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Sinto que estou começando a cair na mesma armadilha, mas só que dessa vez, as consequências serão maiores.
Jenny
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sábado, 11 de setembro de 2010
Cara, quanto mais eu vejo meus irmãos, mais sinto saudade deles.
Uma amiga me disse, e acho que concordo com ela: sinto como se fossem meus filhos.
Dá vontade de proteger, de não sair de perto por um só minuto e de abraçar e beijar muito!
Quando olho para a carinha deles, me dá uma vontade quase incontrolável de esconde-los na bolsa e traze-los para casa, comigo.
Sei que sou bem mais velha que eles, que até tenho idade para ser mãe da minha irmã, mas não gostei nada da cara daquela perua desbotada no Playground da lanchonete!
Me perguntou se era minha, e eu disse que era minha sim, mas irmã.
Arregalou bem os olhos até esticar todos os pés de galinha e abriu a boca como se fosse bocejar.
Decerto achou que eu tinha um caso com o meu pai também!
Se a filha cavala dela machucasse a MINHA irmãzinha, eu a jogava de cima daquele tubo-escorregador .
E como foi gostosa a visita da tia hoje... Ela sempre me anima, me faz ficar de bem comigo mesma.
Adorei essa namorada nova do meu primo Jhonny, a Adrienne. Até que enfim alguém que bate de frente com o geniozinho terrível dele.
Não vejo a hora de chegar o próximo final de semana, porque esse aqui, já está quase no final!
Jenny
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sexta-feira, 10 de setembro de 2010
"A lua é uma banana para os anjinhos comerem".
Amor é uma coisa incrivelmente inexplicável.
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quarta-feira, 8 de setembro de 2010
O bom do feriado conturbado, é que matei a saudade de uma porção de amigos.
Minha priminha nasceu, quase soquei a fuça do meu pai e me entupi de bolo de chocolate com recheio de creme de leite condensado. Ontem fiz o almoço e acabei com toda a bolacha doce.
Queria mais dias assim, leves...
Jenny
P.S.: Exibicionismo parte II
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domingo, 5 de setembro de 2010
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Sei lá...
Hoje cheguei a uma conclusão: faça por você, e por mais ninguém.
Quando você busca agradar demais alguma pessoa, parece que você nem existe. Mas experimente se sentir bonita, poderosa e cheia de energia... Você atrai o que você quer quando está bem consigo mesma.
Vou começar a seguir o exemplo da minha melhor amiga, Karen. Ela gosta do que veste, mesmo que não combine. Gosta do que come, mesmo que dê alguma celulite. E também adora o cabelo cheio de volume, porque sabe que fica muito mais sexy do que uma juba murcha.
Tudo bem que ela parece com a Liv Tyler, e eu estou mais para Renée Zellweger... Mas pelo menos no final de "The Bridget Jones's Diary", tudo acaba bem.
Ontem fiz um álbum de fotos em estúdio, e o resultado ficou excelente! Achei que tinha saído meio vesga e gorda nas fotos, mas acabei gostando muito, no final.
Acho que vou aproveitar o feriado para comprar alguma roupa, algum conjunto de lingerie, e me cuidar um pouco. Faz tempo que não aproveito o tempo para me sentir bem de verdade.
Amanhã, vou almoçar no Burger King, passar o dia vendo filmes e acabar com o pote de sorvete de flocos que está guardado lá no freezer.
Quero voltar ao trabalho com outro ânimo depois do feriado.
Estou morta de saudade dos meus irmãos... Nunca achei que fosse dizer isto, mas parece que me falta um pedaço.
Jenny
P.S.: Exibicionismo.
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sábado, 4 de setembro de 2010
Minha felicidade foi completa quando terminou a sexta-feira. Mal podia acreditar que iria folgar na ponte do feriado!
Gosto tanto de ficar em casa, da minha cama, dos meus bichos, meus filmes, meu computador, e de tooooodas as minhas coisas... Andava com muita saudade disso tudo.
Jenny
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quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Sabe aquele episódio onde o Kevin quer terminar o namoro com a Becky porque não consegue deixar de gostar de Winnie Cooper?
Acho que estou sentindo o mesmo vazio que ele sentiu ao final do episódio, quando eles olham para o céu, sentados no banco.
Sabe aquela sensação de "eu não sei" da Winnie? Acho que é um pouco disso que eu tenho.
Eu não sei, mesmo...
Acho que o que a gente tem das pessoas, é aquilo que a gente conquista.
E é incrível como vem crescendo a minha sensação de que passou!
Mas não é para menos. Eu compro e vendo essa indiferença.
Espera aí... Acho que essa é uma palavra muito forte. Mas aquele cheiro de carro novo, já foi embora. Sabe como é, não é mesmo?
Tenho pensado muito em como eu não queria que as coisas fossem assim.
Acho que vou mandar lavar o carro e colocar aquele sachê perfumado, para voltar a sentir como antes.
Jenny
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