Sobre flores e amores
sábado, 19 de setembro de 2009
 
Tenho a mania de achar que conheço as pessoas, mas a verdade é que eu não sei nada a respeito delas, e mesmo sabendo que isso sempre acontece no final, eu me decepciono, perco a confiança, tenho a sensação de que tudo é igual ao que era antes, e outros bla bla bla's que não vem ao caso.
Mas, dessa vez, algo me faz acreditar que tudo se parece com o que foi, mas que algo muito diferente vai acontecer e mudar tudo o que eu venho pensando, sentindo e acreditando nessa última fase da minha vida.
Certo, aniversário chegando sempre me traz a sensação de um renascimento, mas não é só isso.
Acho que é algo que é possível enxergar, só que eu ainda não entendo direito. E acho também que é essa sensação de mistério que me prende a uma situação totalmente incerta.
Esta vem sendo a única certeza que eu já tive na vida, apesar de ser algo tão inconcreto.
Não sei acreditar e confiar, não sei agir, nem nada... Mas é diferente.
Essa sensação meio impulsiva que eu nunca tive é que tem me motivado a não desistir, por mais difícil que o caminho me pareça.
Posso dizer que sobre a minha cama, estão todas as blusas, calças e vestidos, todas as meias finas, alguns sapatos estão espalhados pelo meu chão. E minha penteadeira está bagunçada com toda a minha maquiagem e vários perfumes. Eu sei tudo o que tem ali, só não sei o que usar.
É mais ou menos isso o que define.

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O juiz apitou e o lance foi dado.
Estamos aos 25 minutos do segundo tempo. Só me restam 20, pois aqui não há acréscimos ou prorrogação. Mas isso é mais do que suficiente.
Passei a vida jogando na zaga, defendendo tudo o que podia e me sentindo derrotada, mas ao mesmo tempo impulsionada, toda vez que o adversário acertava um lance.
Faz pouco, já avancei ao meio de campo, e fui aprendendo a dar alguns passes acertados. E foi aí, no centro de tudo, que eu aprendi a driblar e escapar de quem joga contra mim.
E hoje, finalmente, tenho me sentido apta a partir para o ataque.
Logo mais estarei à beira do gol, e seremos só nós dois - o goleiro e eu.
É a minha chance de me adaptar à situação e chutar a bola da melhor maneira que puder, e aí depende só de mim.

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terça-feira, 15 de setembro de 2009
 
"Não sei o que quero ser, porque posso ser qualquer coisa."

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Preciso parar com certas obsessões.

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segunda-feira, 7 de setembro de 2009
  Tempos modernos.
Fazia tempo, eu já havia me esquecido de pequenas coisas.
Hoje, passeando pelo corredor dos chocolates do supermercado, com meus irmãozinhos, reparei que ambos tinham uma caixinha de Kinder Ovo nas mãos. Me espantei com o preço, vinha com três unidades e custava mais de CINCO reais (!).
Pois é. Esse docinho tão singelo, que na minha época de criança, estava muito bem pago com apenas algumas moedas, agora custa metade do preço de uma barra de um quilo de chocolate!
Foi aí que fiquei pensando na coleção de brindes que eu tinha, e também nos outros doces que, outrora eram comuns e baratos. E não só nisso. Muitas outras coisas mudaram sem que eu me desse conta.
Agora mesmo, lendo uns recados alheios no orkut, vi uma menina falando que não gosta de telefone.
Ok, gosto é gosto, não dá pra discutir. Aliás, eu também não gosto.
Mas me digam, onde é que foram parar as meninas que ficavam horas ao telefone com as amigas ou com o namorado? Estão todas na frente do computador, usando msn, skype e coisas parecidas. Acho que pouco devem se lembrar da voz das pessoas com quem conversam (isso quando as conhecem).
E sabem onde estão os namorados que atiravam pedregulhos na janela das meninas? Pois eu digo: na balada, dando em cima da primeira loira de bunda grande que passar por eles.
Os carros já não são mais charmosos como os de antes, as crianças já não são mais tão ingênuas (pergunte a uma menina de 13 anos qual boneca ela quer de aniversário e, no mínimo ela vai enfiar o brinquedo na sua cara e te perguntar onde você colocou a maquiagem e a micro-saia que ela queria), e também as "mocinhas" não vão a bailinhos (pois já vivem nos "bailinhos" funk, baladas e raves, normalmente enchendo a cara).
Acho que esse novo tempo me revolta, antigamente era muito mais legal.

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Descobrindo, aos 28 anos, que ser mulher é muito mais do que sempre imaginei. Mãe do Mateus, que me ensina tanto todos os dias sobre como ser alguém melhor e que faz o melhor que pode.

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