Sobre flores e amores
sábado, 29 de agosto de 2009
 
O final da tarde trazia uma brisa muito suave, e o crepúsculo fazia parecer que o céu estava em chamas.

As pessoas começavam a tirar seus óculos de sol, os pássaros voltavam aos ninhos, e naquele parque, encontravam-se alguns alguns casais.

Um destes, era especial. Não sei porquê, mas era.

Me chamava a atenção.

Os dois eram muito bonitos, e pareciam feitos um para o outro.

Me lembro do olhar apaixonado entre eles, foi o que mais me atraiu na cena.

Fiquei imaginando o que diziam um para o outro, tentando ler seus lábios e pensamentos.

Faziam planos, imagino. Pareciam felizes, cheios de sonhos, e o que não faltava era vontade de realizar cada um deles.

Fiquei imaginando como seriam seus filhos, seus netos e como seriam felizes para sempre, como nas histórias.

Fazia muito sentido para aquele casal.

Ele a abraçou como se quisesse nunca mais soltá-la, e ela o teria adorado. Podiam se unir, formando um só ser, uma só alma. Teria sido o casamento perfeito - e quem sabe não foi?

Me bate uma saudade, só de lembrar. E até uma certa inveja branca - quem não iria querer um amor daqueles?

.

Eu gosto de você.

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quarta-feira, 26 de agosto de 2009
 
Você para e pensa.
Falta pouco. São só mais dois dias, o que significariam pra quem esperou a vida toda?
A suavidade encanta, a vida encanta, e encanta também um certo brilho que não tem muita explicação.
Você sonha, faz planos, deseja com toda a sua alma poder realizar cada um deles.
Parecem deixar de ser quimeras, você pode sentir cada toque, ouve cada ruído.
E quer saber? Não são quimeras, porque você pode! E sabe disso!
As coisas mudam, aos poucos. Nada vem na véspera, afinal. Esperar nem sempre cansa, e acaba valendo à pena.
Ainda não descobri a palavra.

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domingo, 23 de agosto de 2009
 
Contrariando meu poeta,
do pranto é que se fez o riso
silencioso e branco como a bruma
que após a revolta, enche o ser de paz.

Nas bocas unidas não houve espuma,
e se houve, era a felicidade borbulhante.
O espalmar das mãos não era mais espanto -
era calmante.

De repente, a calma realmente se fez vento,
e trouxe de volta a faísca que faltava
para reacender a velha chama.
Foi o pressentimento que fez-se paixão,
e o momento imóvel escondeu qualquer drama.

De repente, não mais que de repente
foi que de triste fiz-me amante
e a solidão se foi, para que me fizesse contente.

O amigo próximo jamais foi distante
e a vida era sim uma aventura, mas não era errante.

.

Ouso contrariar Vinícius em seu Soneto de Separação, porque foi assim, de repente e não mais que de repente.

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quarta-feira, 12 de agosto de 2009
  sem nexo
Eu odeio te ver e ter que me forçar a pensar que é só mais alguém que passa por mim durante o dia.
Eu odeio sentir falta do teu calor e da tua proteção, do teu carinho e o do teu jeito de me olhar quando eu deito no teu colo.
Eu sinto falta do teu jeito de falar da boa música, do cinema e das tuas experiências.
Se eu fico desnorteada quando te vejo, a culpa é só tua, que não para de me atormentar os pensamentos, como se pudesse tomar conta de tudo em mim, me fazendo tremer, perder o fôlego e até o raciocínio.
Procuro os teus olhos em todo rosto que vejo, e procuro o teu sorriso em todas as bocas. Procuro até teu cheiro em cada flor que avisto. Bobagem... Tudo em ti é só teu. Me engano, tentando achar uma forma de ter-te por perto.
É bom perder o rumo várias vezes ao dia, quando tu passas por aquela porta. Mas me tira o chão...

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terça-feira, 11 de agosto de 2009
 


Tudo a seu tempo.

As dores, as flores e também os amores.

A saudade, a angústia, o medo.

A coragem, a confiança e a reconciliação.

Tudo a seu tempo.

E tudo tem explicação.

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quarta-feira, 5 de agosto de 2009
 
Estava deitada na cama, lendo coisas antigas e sentindo saudade.
O telefone tocou.
Olha, dizia a voz do outro lado, me desculpa! Agi por impulso e depois não sabia o que fazer. Mas por favor, me desculpa, não sei ficar sem você!
O coração quase esqueceu de bater. O ar se esforçava para entrar nos pulmões. As mãos estavam frias e trêmulas.
Os pensamentos foram simplesmente desaparecendo, como que por mágica, e esse vazio fazia a cabeça girar.
A realidade fugia e já estava esquecendo o caminho de volta.

Você me desestabiliza.

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Descobrindo, aos 28 anos, que ser mulher é muito mais do que sempre imaginei. Mãe do Mateus, que me ensina tanto todos os dias sobre como ser alguém melhor e que faz o melhor que pode.

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