Hoje são várias partes, porque parece que nenhuma delas se encaixa no mesmo enredo.
A primeira de todas é aquela em que eu me pergunto "por quê?".
Afinal, por que mesmo eu sinto tanto a sua falta?
Três dias não demoram tanto a passar... E telefone existe, tal como internet, mensagens de celular, etc.
Na segunda parte, me pergunto a mesma coisa: "por quê?"
Por que sinto tanto a falta de algo que eu sempre soube que era superficial?
Mas aqui eu sei a resposta.
Afeto é algo que não se explica, mesmo. Quando ele resolve aparecer, demora pra ir embora (isso se ele não resolver se alojar de vez).
O fato é que o silêncio que eu ouvia do outro lado da linha era muito mais acolhedor do que o silêncio do telefone que não toca.
Adotei você.
Chegando na terceira parte, reparei que ainda me pergunto a mesma coisa.
Por que é que eu crio tanta expectativa quando sei que não há nada o que fazer?
Acho que deveria parar de acreditar tanto no que as pessoas dizem e prometem, porque elas muitas vezes falam coisas que não são capazes de cumprir.
E na quarta parte, eu me pergunto o porquê de ter tanto apego a um lugar que deixou de me acrescentar há muito tempo.
Na parte final, não encontrei uma pergunta. Achei uma resposta.
É a seguinte: você perde a paciência com tudo aquilo que não supriu suas necessidades, que ficou abaixo de todas as coisas que você imaginava, que te decepcionou e que hoje você queria não ter mais que encarar, porque é como encarar o passado que você vem fazendo questão de esquecer.Marcadores: menina-moça, sobre flores e amores