Sobre flores e amores
quarta-feira, 23 de junho de 2010
 
AS COISAS NÃO SÃO O QUE PARECEM!

Pessoas deveriam ser menos intrometidas.
E quando o fossem, que perguntassem as coisas diretamente a mim, e não as minhas amigas!
Odeio aquele idiota engravatado. Tomara que a cabeça exploda com o nó da gravata apertando seu pescoço de presunto.
Minha vida é tão devassada assim, a ponto de todo mundo querer enfiar a colher no meu brigadeiro?
Caramba...
Cansei!
Fiquei de saco cheio desse povinho.
Que é que eles tem a ver com tudo isso, afinal?
Sabe o que mais me incomoda?
Que eles não me deixam esquecer que um dia a gente esteve junto.
Não tem mais nada que eu queira tanto deixar para trás.

Será que você ainda vai ver isto aqui?
Sei lá, tanto faz...
Preciso desabafar, mesmo!
E se você não vir, com certeza alguém sem vida própria vai acabar descobrindo esse desabafo e vai contar para todo mundo, portanto posso ter a certeza de que serei ouvida.

O fato é que eu não consigo deixar você lá no passado.
Não dá!
E olha que eu tento com todas as minhas forças.
Só que você me faz sentir um turbilhão de coisas que se chocam, não combinam entre si.
Ao mesmo tempo que o simples fato de pensar em você me causa borboletas no estômago, eu morro de raiva! E ao mesmo tempo que eu sinto a maior saudade do mundo do seu abraço, a vontade que me dá é de te bater tanto, até que meus braços não tenham mais forças.
Jason, você foi o cara mais idiota que eu já conheci. E também o mais inteligente.
Essa tua ambiguidade me acelera os batimentos e me confunde desde sempre.
Você me usou, fez eu me sentir a pior de todas as mulheres, deixou de falar comigo, e ainda acha a coisa mais normal do mundo fazer brincadeirinhas quando não tem mais ninguém por perto!
Queria que entendesse o que me causa.
E o pior de tudo é quando você me olha e o jeito como fala comigo quando temos (porque agora é só por obrigação, mesmo) que nos falar ao telefone, porque, pode até ser que seja coisa da minha cabeça, mas eu sinto que você ainda gosta de mim, mesmo que seja só um pouquinho.
Lembra quando eu disse que te odiava? O que eu realmente odeio é o teu jeito de me ignorar e fazer sentir menos que uma formiga amassada na calçada, depois de já ter me feito sentir a mulher mais feliz do mundo.
E eu teria feito qualquer coisa por você, teria largado o que fosse preciso. E sinto que não tenha sido recíproco.
Por mais que eu ache que tomei a melhor atitude, ainda me culpo por ter sido tão idiota a ponto de jogar fora o pouco que eu tinha. Porque um único brigadeiro não é a bandeja toda, mas pelo menos me faz sentir o gosto do chocolate.
Eu sinto muito a sua falta.
Se hoje eu tivesse três pedidos a fazer a Deus, e eles me fossem concedidos instantaneamente, o primeiro seria poder te ver e conversar com você longe de todo o resto, no mesmo lugar em que costumávamos conversar. O segundo seria que você me entendesse em todos os aspectos, porque de você, é só isso que eu quero - que me entenda. E o último seria o mais difícil de realizar. Seria o de deixar você lá atrás, num lugar escondido da minha memória, porque eu entendo a tua escolha, mas isso não me faz ficar menos triste por tudo o que vem acontecendo. E se eu conseguisse te deixar lá, guardado, nem me importaria mais com a sua indiferença!
Queria poder escolher minha vida, escolher os meus amores e paixões.

Desde que tudo começou (ou será que foi quando acabou?), já não sou mais a mesma.
A Jennifer agora é outra.
Me lembro de minha mãe me dizendo quando era adolescente "Jen, escute uma coisa: esse tal de Mike é seu primeiro namoradinho. Não o deixe te fazer mal algum, não mude por ele e, principalmente, não dê pra ele. Porque depois você vai ver que ele não passa de um sem vergonha". Mas isso é papo de qualquer mãe. A verdade é que ela sabia que eu era feia, gorda e meio besta, portanto ele não poderia querer nada sério comigo, e eu passaria a vida chorando por isso.
Mas seja por qual motivo for, hoje vejo que ela tinha razão. Não em relação ao ranhento do Mike Dedo Verde, mas sim em relação aos homens que eu escolhesse para mim!
É incrível como não sei escolher pessoas que gostem de mim como eu gosto.
Devia é ter dado trela para o nerd da informática, teria sido mais vantajoso. Teria alguém para arrumar meu computador de graça.

Sinto falta da Jen dos 13 anos, da Jennifer C. do colegial e da senhorita Jennifer dos 18 (parece que ainda ouço a voz do professor de Economia me chamando para a lousa).

Que é que falta para que eu possa voltar a ser menos crítica comigo mesma e com os outros, e para entender novamente que as pessoas não merecem que eu use todo o meu estoque de sentimentos com elas?

Quem sabe um dia, alguém além de mim, sinta falta do que eu fui?
Porque nunca vão sentir falta do que eu me tornei.

Jenny

P.S: As descrições feitas neste blog são meramente ilustrativas, como as Barbies do comercial. Realmente não são o que parecem e também não se referem à pessoas reais (mas se achar alguém bonito, com certeza vou roubar sua imagem para mim)

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Descobrindo, aos 28 anos, que ser mulher é muito mais do que sempre imaginei. Mãe do Mateus, que me ensina tanto todos os dias sobre como ser alguém melhor e que faz o melhor que pode.

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