Sobre flores e amores
sexta-feira, 7 de maio de 2010
 
É impressionante como, mesmo fora do curso, as coisas podem ser surpreendentemente boas.
Depois de muito tempo sem usar transporte público, hoje tomei o metrô.
É claro que estava completamente entupido de gente, todo mundo se amassando e perdendo o equilíbrio (e só para variar, eu fui a primeira a perdê-lo).
Consegui entrar no último vagão, que estava bem menos cheio, poucas pessoas estavam em pé. Como entrei correndo, meio atrasada, o motorista arrancou com o trem no exato momento em que eu coloquei o segundo pé para dentro daquele enorme caixote motorizado.
Era de se esperar que eu perdesse meu equilíbrio e tombasse levemente para o lado, mas como desgraça pouca é bobagem, não só caí, como também deslizei de barriga para baixo como um pinguim na neve, até o final do vagão, e fui de boca nos pés de alguém que estava sentado no último banco.
Não bastasse o vexame, quando olhei para o rosto do dono dos sapatos que havia lambido, era justamente ele!
Era Jason! E ele me encarava estupefato, sem saber o que fazer.
Quando recobrou o fôlego, me ajudou a levantar e começou a rir. O máximo que fiz foi soltar um sorrisinho amarelo, olhando para baixo, para não ter de encará-lo novamente.
A armação dos meus óculos amassou completamente, uma das pernas, inclusive, se soltou.
Humilhada e cega... O que mais poderia me acontecer, não é mesmo?
Pois é... Algo mais realmente aconteceu.
Assim que me pus em pé, o corno do motorista arrancou novamente e eu caí de novo, bem em cima de Jason!
Ele ria ainda mais, enquanto me ajudava novamente.
Comentou que só nos encontrávamos em situações dramáticas, que decerto era ele quem não me dava muita sorte.
Fazia muito tempo que não conversávamos, de fato. E como é bom falar com ele, olhando em seu rosto e observando cada um de seus gestos.
Umas duas estações posteriores àquela onde caí pela segunda vez, me convidou para um café.
Pensando bem, o que eu teria a perder? Iria passar a sexta-feira em casa, vendo filme sozinha, mesmo... Mas bem que ele poderia ter escolhido um suco, pois café não me traz boas recordações.
Mas no fim, tudo deu certo.
Nos divertimos muito, tomamos um expresso delicioso e eu ainda comi uma coxinha deliciosa!

Isso é só para me mostrar que por mais que eu tente sair da cola dele, é ele que insiste em ficar me rodeando.

Ai, que saudade!

Jenny

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Descobrindo, aos 28 anos, que ser mulher é muito mais do que sempre imaginei. Mãe do Mateus, que me ensina tanto todos os dias sobre como ser alguém melhor e que faz o melhor que pode.

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