Tá. Hoje é domingo e eu acordei às sete e meia da manhã com aquele maldito celular tocando. Aliás, ele gritava no meu ouvido, já que esqueci de colocar no modo silencioso.E o pior não é acordar cedo no domingo, nem levar um susto com a campainha do telefone. O pior MESMO é ser acordada num domingo cedinho, com o celular no volume máximo, por um número desconhecido, atender achando que é algo muito importante, e de repente ouvir a voz do seu priminho de sete anos e meio, falando que quer ir ao zoológico.
Às vezes tenho vontade de afogar aquele moleque num balde cheio de amaciante.
Não que eu não goste de crianças, mas ele é chato demais pra um simples pivete.
Me cortar no meio do sono foi muito cruel.
Andei sonhando algo sobre o fundo do mar, um tubarão bonzinho e um golfinho meio petulante.
Foi agradável, a água era bem clara e limpa, os peixes eram muito coloridos, o que deixava a paisagem fantástica.
Sei lá, de alguma forma, parecia que o golfinho era apaixonado pelo tubarão... Confuso.
Por fim, depois de acordar quase de madrugada, me levantei, comi algo, tomei um banho e fui ao zoológico com a peste.
Aquele projeto de marginal saiu correndo entre as jaulas, gritou com todos os animais e ainda jogou uma bala de framboesa para um dos macacos. Quase que o joguei junto, mas até os macacos saberiam que não é flor que se cheire.
Quando chegamos na piscina da lontra, acabei me lembrando do sonho...
Sabe quando algo fica martelando na sua cabeça, e você não entende o motivo? É algo mais ou menos assim.
Só Freud pra me explicar.
Meu estômago pede comida.
Jenny
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